O consumo de cerveja é algo comum no Brasil. O país é o terceiro maior produtor da bebida no mundo e são consumidos cerca de 15 bilhões de litros anualmente. Mas será que o consumo diário é recomendado?

A cerveja

A cerveja é uma bebida que contém álcool etílico, substância psicoativa com potencial de causar dependência e impactar negativamente o organismo. E não há como afirmar que existam doses seguras para degustá-la.

Por outro lado, já se sabe que o álcool é uma substância tóxica que integra a lista dos alimentos com potencial cancerígeno, além de ser fator de risco para mais de 200 condições de saúde. É claro que o impacto do consumo de álcool no organismo depende de muitas variáveis, como genética, pré-disposição a algumas doenças, gênero, etnias e etc., mas cientificamente falando, quem bebe uma latinha todo dia está mais disposto a desenvolver doenças do coração, tumores, alterações metabólicas, mudanças neurológicas e morte precoce.

No Brasil, os principais problemas relacionados aos óbitos relacionados ao álcool foram: cirrose hepática, acidentes de trânsito, violência interpessoal, doenças arterial coronariana e respiratórias.

Vamos falar sobre saúde metabólica. Uma latinha contém cerca de 150 Kcal. Dependendo do tanto que se consome ou das associações alimentares, isso pode favorecer o ganho de peso, fato que traz inúmeras consequências negativas ao organismo.

O álcool é uma substância tóxica que altera algumas ações metabólicas como a queima de gordura. Isso favorece o seu acúmulo, principalmente na região abdominal, a famosa barriga de chopp.

Além disso, essas alterações metabólicas fazem com que a gordura no fígado aumente. O órgão, então, deixa de fazer o devido controle da glicose. O resultado é a resistência à insulina, que se associa ao pré-diabetes e ao diabetes.

Uma latinha diária também pode provocar consequências neurológicas: dor de cabeça, alterações no sono, deficiências cognitivas, perda da memória e alterações psicomotoras.

Se você é um consumidor assíduo da cerveja, o melhor a fazer é conversar com o seu médico e avaliar o impacto disso para a sua saúde especificamente.

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