A SOP (síndrome dos ovários policísticos) é uma doença endócrina mais comum na mulheres que estão na idade fértil, afetando cerca de 20% delas. Nesta matéria você saberá mais a respeito deste importante assunto.

Diagnóstico preciso para um tratamento correto

 
Apesar de 1 em cada 5 mulheres desenvolverem essa síndrome, apenas 30% delas são corretamente diagnosticadas. Isso impacta, diretamente, no tratamento e na qualidade de vida. Paciente não diagnosticada não é submetida aos cuidados necessários e passa a conviver com os desconfortos causados pelo problema.
 
Essa síndrome interfere na capacidade reprodutiva da mulher. Há uma dificuldade para engravidar, associada a um ciclo menstrual irregular. Além disso, há os problemas relacionados a estética: crescimento de pelos, acnes, oleosidade na pele e queda de cabelo. Naturalmente, isso traz prejuízos à autoestima e à saúde mental.
 
Mas o problema vai além do sistema reprodutor e da aparência. A SOP é causada pelo excesso de hormônio produzidos pelos ovários e também pela produção exagerada de insulina. No organismo isso gera maiores riscos para o desenvolvimento de diabetes, hipertensão e distúrbios relacionados ao colesterol.
 
 

O que fazer?

 
Primeiramente, a paciente necessita de um correto diagnóstico. Portanto, é preciso buscar ajuda médica especializada e se submeter aos exames indicados.
 
Depois, é necessário realizar os procedimentos sugeridos, que incluirão mudanças no estilo de vida, com alterações na alimentação e prática de atividade física diária, objetivando o controle de massa corporal, já que o sobrepeso pode piorar os sintomas dessa síndrome.
 
Interferências medicamentosas também podem ser indicadas, que servirão para conter a produção hormonal e também para combater ou prevenir as doenças adjacentes, relacionadas à glicemia e pressão arterial.
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