Malária é uma doença infecciosa que pode levar à morte. É transmitida por mosquitos e causada por protozoários parasitários. Seus sintomas começam a se manifestar de 10 a 15 dias após a picada do inseto.
Diagnóstico, sintomas e tratamento
Os sintomas mais comuns da doença são febre, fadiga, vômitos e dores de cabeça. Em casos mais graves, pode haver icterícia, convulsões e coma, levando à morte.
Para o diagnóstico, é preciso fazer um estudo do itinerário do paciente, pois se ele esteve em regiões em que há endemia da doença, a suspeição aumenta e ajuda a direcionar os exames. Ao avaliar o paciente, o médico solicitará alguns procedimentos laboratoriais afim de confirmar a doença.
Após a picada, os parasitas que estavam na saliva do mosquito, entram no sistema circulatório da pessoa e se alojam no fígado, onde se desenvolvem e reproduzem.
O tratamento
O tratamento recomendado para a malária é feito à base de medicações próprias, chamadas de antimaláricos, que devem ser tomados de uma só vez durante uma refeição. A sua dose irá variar de acordo com a idade e o peso do paciente, por isso a automedicação é totalmente reprovada.
Em casos mais graves, os antimaláricos são ministrados de forma intravenosa em hospitais. E em gestantes, os cuidados e a posologia do medicamento devem ser ainda maiores e específicos.
A malária afeta o coração?
Estudos mostram que um dos antimaláricos, a mefloquina, provoca reações adversas ligadas ao sistema cardiovascular, afetando o coração em pessoas que tomam certos medicamentos para distúrbios cardíacos. Dessa forma, se o paciente já tem histórico de doença e tratamento do coração, deve evitar esse remédio e informar ao seu médico.
Sobre a doença afetar diretamente esse órgão vital, não existe um consenso, mas há alguns relatos de médicos sugerindo que a malária em sua forma grave, causada pelo parasita P. falciparum, pode levar a uma lesão do miocárdio.
Com se prevenir da doença
A transmissão da doença pode ser combatida através da prevenção das picadas de mosquito. As medidas de prevenção mais comuns são o uso de redes mosquiteiras ou repelente de insetos e medidas de erradicação, como o uso de inseticidas ou o escoamento de águas paradas.
Pessoas que irão viajar para regiões famosas pela propagação da doença, devem se prevenir com medicamentos próprios. Ainda não existe vacina eficaz contra a malária, apesar de haver esforços no sentido de desenvolver uma.
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