Você não abre mão do açúcar ou já opta pelo uso do adoçante? Qual dos dois interfere mais na saúde? Entenda melhor na matéria de hoje.
Adoçante ou açúcar?
Em primeiro lugar, é importante esclarecer que todo adoçante disponível no mercado é devidamente autorizado pela OMS e pela Anvisa, o que nos leva a crer que o seu consumo é seguro. Mas há controvérsia sobre o tema.
Recentemente a própria Organização Mundial da Saúde disse que o uso de adoçante deve ser evitado se o intuito é apenas perder peso, pois o seu consumo constante pode aumentar o risco de diabetes do tipo 2 e de doenças cardiovasculares. De acordo com a entidade, o adoçante artificial deve ser uma opção apenas para aquelas pessoas cujas dietas não podem conter açúcar e sempre sob orientação médica.
Mas por que eles não devem ser consumidos se o intuito é perder peso? A questão é que a substituição ao açúcar representa um mínimo diante de toda a alimentação da pessoa. É necessário, sim, fazer uma reeducação alimentar em todas as refeições e não só trocar o açúcar. É preciso limitar carboidratos, gorduras e praticar atividade física. Só o adoçante não irá proporcionar os resultados almejados.
É importante lembrar que os adoçantes não tem qualquer valor nutricional. O seu fim é apenas fornecer um sabor adocicado aos alimentos e bebidas.
Mas, então, é possível dizer que é melhor consumir açúcar do que adoçante? Não é bem assim. Ainda que o açúcar tenha como origem produtos naturais, ele passa por um processamento e se torna um composto da associação de glicose e frutose. E o seu produto metabólico final impactará na glicose e na secreção de insulina do pâncreas.
Açúcares menos processados, sim, são mais indicados, como é o caso do mascavo e demerara. Mas sempre com moderação também.
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