Você já se perguntou sobre o impacto que um tratamento oncológico pode ter sobre a gravidez? Entenda sobre este assunto neste post.
O que pode acontecer com as mães e os bebês
Um novo estudo publicado no Journal of National Cancer Institute avaliou os efeitos do tratamento de câncer sobre as grávidas e os bebês.
Mais de 1.200 pacientes, com idade entre 15 e 39 anos, que estavam grávidas no momento do diagnóstico, foram monitoradas. Numa primeira constatação, verificou-se que o peso entre essas pacientes se mostrou baixo quando comparado a pacientes grávidas saudáveis.
Outras consequências também foram apontadas: o risco de um parto prematuro foi cerca de cinco vezes mais alto para as grávidas em tratamento. Da mesma forma, o risco de um índice de Apgar baixo para o bebê, que é o teste realizado nos primeiros minutos de vida de um recém-nascido, foi duas vezes maior nas mulheres que recebiam quimio ou outra terapia contra a doença.
Por outro lado, foi verificado não haver diferença no risco de defeitos ou de mal formação dos fetos.
Esse estudo é muito importante para direcionar os profissionais de saúde e os pais quanto a decisões que devem ser compartilhadas pela equipe médica e pelas pacientes durante a gestação.
À paciente oncológica e gestante, aconselhamos que haja um olhar mais criterioso sobre as suas necessidades de prevenção, tratamento, apoio psicológico e suporte para decisões pessoais, familiares e profissionais.
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