É muito difícil encontrar alguém que nunca teve uma crise de enxaqueca durante a vida. Por conta disso muitas pessoas recorrem à automedicação. Mas isso realmente ajuda? Entenda.
A enxaqueca e as medicações
A enxaqueca é uma dor de cabeça crônica, que causa desconfortos nas regiões da fronte e da têmpora do paciente. Ela também provoca outros sintomas, como enjoos, alterações na visão, dormência no corpo, fotofobia e intolerância a cheiros.
O problema está na automedicação. Tomar remédios por conta própria pode causar certo alívio a curto prazo, mas pode agravar o quadro de dores com o passar do tempo. Eles também aumentam o risco de outros problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, desconfortos no estômago, hepatite medicamentosa e insuficiência renal.
Os medicamentos mais consumidos para abortar uma dor de cabeça são dipirona, paracetamol, ibuprofeno e ácido acetilsalicílico. Mas não devem ser consumidos sem orientação médica e o uso só é seguro se for de até 2 comprimidos por semana.
Quem convive com enxaquecas, também precisa redobrar a atenção com a alimentação. Alguns alimentos podem desencadear episódios de dores. É bom evitar o jejum prolongado e os ricos em açúcar, fritura e ultraprocessados. E, sempre que possível, beber bastante água, consumir frutas e vegetais, peixes, leguminosas, grãos integrais e ovo. Café em excesso, chocolate e refrigerantes também devem ser evitados.
E, por fim, algumas atitudes rotineiras podem ajudar no controle da dor: fazer atividade física regularmente, evitar o estresse e ter momentos de relaxamento, não exagerar no consumo de álcool, não fumar e ter um sono regular.
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