No verão, os banhos de mar, piscina e cachoeira são revigorantes, mas é preciso estar atento aos perigos do mergulho. Entenda.
Lesão medular e outros riscos
Você sabia que, durante o verão, o mergulho em águas rasas representa a 2ª maior causa de lesão na medula? O principal motivo disso é o pulo rumo ao desconhecido, pois imagina-se que a água é profunda, livre de barreiras e, ao contrário, ela pode ter bancos de areia, pedras, troncos e outros obstáculos que favorecem os acidentes.
As águas profundas também oferecem riscos. Imagine ser surpreendido por uma correnteza, tromba d’água, redemoinho ou animal perigoso. Além do risco de cãibras, fraturas, lesões ou outro mal-estar súbito.
Lesões na coluna
Um mergulho de cabeça mal sucedido pode trazer consequências bem graves, como a tetraplegia – resultado de lesão na coluna que causa a perda dos movimentos do pescoço para baixo.
Traumatismos também são bem comuns, sobretudo nas mãos e cabeça, além de disfunções neurológicas.
A melhor forma de entrar na água
Para garantir passeios mais seguros, entre na água cautelosamente, sempre com os pés primeiro. Evite mergulhos de ponta, pulos e acrobacias. Ao entrar primeiramente com os pés é possível sentir, através do tato, a real profundidade da água, além de poder perceber a existência ou não de obstáculos.
Outras dicas são imprescindíveis para prevenir acidentes desse tipo: não se arrisque em águas turvas ou desconhecidas; não mergulhe após consumir bebida alcoólica; evite brincar de empurrar os amigos; não pule de lugares altos; antes de mergulhar, verifique a profundidade da água.
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