As pesquisas afirmam que pessoas com maior reserva cognitiva podem evitar os sintomas de alterações cerebrais degenerativas. Mas o que é essa reserva e como ela pode ser feita? Entenda melhor nesta matéria.

A reserva cognitiva

Infelizmente, algumas doenças prejudicam a cognição do paciente. Males como Parkinson, Alzmeimer, esclerose múltipla ou AVC podem causar danos irreversíveis, afetando a pessoa em vários aspectos, deixando-o em um estado total de incapacidade.
 
Nosso cérebro possui mecanismos de plasticidade responsáveis por compensá-lo quando sofremos uma lesão ou trauma. Isso se chama reserva cerebral, está relacionada à fisiologia do órgão. Por sua vez, a reserva cognitiva é uma espécie de reunião das atividades que praticamos ao longo da vida.

Treinando o cérebro

A cognição pode ser fortalecida em qualquer idade, portanto, mesmo que o paciente já esteja vivendo a velhice, é totalmente recomendável que ele continue a praticar atividades cotidianas. Reunião com os amigos, passeios ao ar livre, cuidar de um pet, visitar os familiares… coisas simples que fazem grande diferença!
 
Outras atitudes que favorecem a nossa reserva cognitiva e podem ser praticadas desde muito jovem: aprender um instrumento, dominar outro idioma, ler, ter uma vida social ativa e treinar a memória com jogos e outras formas de entretenimento.
 
Sempre que aprendemos algo novo, nossa cognição é ativada e as reservas vão se formando. Portanto, nunca pare! E quando perceber que a rotina está monótona, altere-a. Use caminhos diferentes, conheça pessoas novas, aja fora do automático. Coisas simples e possíveis que trarão benefícios incontáveis no futuro.
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