O uso indiscriminado de medicamentos que induzem ao sono pode ser prejudicial à saúde. Entenda mais sobre o assunto nesta matéria.

Descobrir a causa é melhor

 
As alterações no sono passaram a fazer ainda mais parte da vida do brasileiro depois do início da pandemia. Foram mudanças bruscas na rotina. As pessoas passaram mais tempo em casa. Consequentemente, deixaram de fazer atividades ao ar livre e passaram dias mais monótonos. É fato que a qualidade de vida iria ser alterada.
 
Quando deixamos de dormir pelo menos 6 horas por noite, nosso organismo sente o impacto. Há mudanças no ritmo, rendimento no trabalho, apetite, disposição… não é fácil. Por conta disso muita gente recorre aos medicamentos, preferindo tratar o sintoma incômodo da insônia, ao invés de investigar as causas reais daquela alteração noturna.
 
Problemas para dormir podem surgir por causa do ganho de peso, desregulação hormonal, problemas respiratórios, transtornos relacionados à saúde mental e etc. A insônia não é doença: é sintoma. Dito isso, como é possível tratar sem saber a real causa?
 
 

Remédio por conta própria, não

 
Os tratamentos contra os distúrbios do sono devem ser, no geral, temporários e monitorados por um médico. Usar substâncias para induzir ao sono sem a devida orientação é muito perigoso, pois pode causar outros sintomas indesejados, como alterações no apetite, ganho de peso ou inchaço, irritabilidade, procrastinação, alterações na pressão arterial, alucinações, alterações na memória, potencialização de ansiedade ou depressão.
 
Aos que sentiram uma mudança no ritmo do sono, uma dica muito valiosa: é fundamental rever o estilo de vida. Separamos algumas sugestões importantes para você.
 
– Faça atividades físicas regularmente.
– Evite comer alimentos pesados à noite.
– Não estimule seu cérebro antes de dormir com uso de celular.
– Tenha horário para deitar e para se levantar.
– Prefira quartos mais escuros e silenciosos.
– Não use remédio por conta própria e nem pegue emprestado a medicação de outra pessoa.
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