Condição presente em inúmeras crianças, o espectro autista é uma síndrome relacionada ao neurodesenvolvimento, caracterizada por deficiente interação e comunicação social. Nesta matéria você saberá um pouco mais sobre o assunto e o que vem sendo feito no país a respeito.

Como o autismo se manifesta?

O autismo é uma síndrome que costuma apresentar sintomas mais expressivos nos meninos do que nas menina – fato que acaba gerando um número considerável de meninas autistas diagnosticadas erroneamente. Por isso, toda atenção é essencial em caso de suspeita de existência da síndrome.

De forma geral, entre 8 e 10 meses de vida, a criança autista pode apresentar falta de resposta quando for chamada e desinteresse com as pessoas ao redor; Já maiores, apresentam dificuldades em participar de brincadeiras em grupo, preferindo sempre brincar sozinhas e dificuldades em interpretar expressões faciais e gestos; além disso, crianças com autismo podem não balbuciar e nem aprender a se comunicar com gestos; podem também ter um atraso anormal na fala e quando começarem a falar, podem ter dificuldades para combinar palavras em frases que façam sentido.

Outros comportamentos, repetitivos e incomuns, são manifestações clássicas da síndrome. Balançar o corpo, bater as mãos, reorganizar objetos e repetir palavras e sons são exemplos disso.

Como os pais devem agir?

Os pais são, em geral, os primeiros a notarem os sintomas, por isso a busca primária por ajuda deve partir deles. E procurar ajuda profissional o quanto antes é essencial, pois garante melhor qualidade de vida à criança.

É preciso evitar que o diagnóstico se dê já na idade escolar ou adolescência, porque nesses casos a dificuldade de fazer amizades será bem maior.

Após a busca por ajuda, seguir os tratamentos indicados é primordial. Eles podem passar por fonoaudiólogas, psicólogas e psiquiatras.

Alterações nas leis do país

Recentemente, um deputado (Mário Heringer, PDT-MG) apresentou dois projetos de lei no Congresso, relacionados à causa autista.

Um deles, o PL 9997/18, prevê que haja maior capacitação de profissionais de saúde e de educação para favorecer o diagnóstico precoce da criança com autismo. Como já dito, a identificação da síndrome nos primeiros anos de vida aumentam muito a qualidade de vida da criança.

Outro ponto interessante da proposta do parlamentar é proporcionar, nas escolas, a criação de turmas reduzidas específicas para quem tem autismo. E punição para diretores e coordenadores que se recusarem a receber alunos autistas em suas instituições de ensino.

Outro projeto de lei do deputado, o PL 10.744/18 busca aperfeiçoar a Política Nacional de Proteção da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Com símbolo próprio, placas e outras sinalizações devem ser identificadas em ambientes públicos todo território nacional, como rodoviárias e aeroportos.

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